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Imagine Liam Payne | Nothing Else Matters (Parte I)


Meu suspiro foi audível mostrando o quanto eu não queria continuar o assunto da conversa que meu marido está tentando ter comigo. Enquanto eu olhava as luzes dos postes passarem rapidamente pelos meus olhos, minha mente vagava sobre o quanto não estávamos preparados para ter um filho agora, mas Liam insiste na conversa depois de termos ido visitar o bebê de uma amiga.
Eu só queria que ele entendesse que estamos ocupados demais com nossos respectivos trabalhos, ter um bebê exige planejamento.
— Dá para você não me deixar falando sozinho? — me virei para olhá-lo e ele estava olhando para mim, o que não é nem um pouco responsável ao estar dirigindo.
— Olhe a estrada, Liam. — ele fez o que eu pedi — Nós podemos apenas conversar sobre isso em casa?
— Você só está tentando fugir da conversa, pelo que te conheço quer me fazer esquecer o assunto. — por que ele tem que ser assim?
— Eu só acho que não é uma boa ideia no momento… Você está envolvido com um cd novo e eu acabei de ser promovida no trabalho, não seria legal pararmos tudo agora. — Liam me olhou mais uma vez e eu já estou começando a me sentir irritada por sua falta de responsabilidade ao volante — Para de me olhar, Liam. Preste atenção na droga da estrada!
— Por que está tão nervosa?
— Eu não estou nervosa, só não quero que você perca o controle desse carro. — ele me olhou de novo — Merda, Liam. Pare esse carro!
— Você não confia em mim? Eu sei o que faço. — ele continuou me olhando.
— Para essa merda!  
Minha voz saiu mais alta fazendo Liam pisar no freio e o carro parar um pouco mais a frente pela velocidade, ele desligou o carro soltando o cinto e se virou para mim com uma carranca.
— Por que merda você está tão nervosa? Droga, eu só fiz um pedido.
— Não, você fez eu me sentir pressionada a te dar um filho. Fez me sentir uma megera por não querer te conceder esse pedido. Então, por favor, não vamos apressar as coisas.
— Nã-
A fala de Liam foi cortada por uma buzina muito alta e uma luz forte que bateu em meu rosto vindo de trás das costas dele, se virando rapidamente, Liam percebeu que havíamos parado em um cruzamento e que um carro vinha em nossa direção muito rapidamente. A tentativa de ligar o carro falhou miseravelmente e não havia mais nada que pudéssemos ter feito, a batida foi inevitável e Liam se debruçou para o meu lado tentando evitar que eu me machucasse.



A sensação de estar flutuando no nada toma conta de todo o meu ser, é como se eu estivesse em um universo completamente escuro vagando lentamente de um lado para o outro no ar, a única coisa que pode ser ouvida por mim é um bip bip muito longe.
Liam veio a minha mente, mesmo estando engolida pelo nada, eu posso ver seu rosto sem conseguir abrir meus olhos. Essa visão do meu marido estava me acalmando, mas então ele desapareceu quando um carro passou rapidamente sobre sua imagem me fazendo abrir os olhos num rompante só para ter minhas retinas queimadas pela luz branca, extremamente forte me fazendo fechá-los novamente.
O barulho irritante do que parece uma máquina, está mais perto, ao meu lado par ser mais exata e eu não faço ideia de onde me encontro. Quando me sentir segura, abri um olho devagar e logo depois o outro podendo ver o teto branco e ao olhar para o lado, as paredes da mesma cor.
Minha cabeça dói, eu me sinto um pouco tonta e não tem ninguém ao meu redor, eu estou sozinha e não faço ideia de onde Liam esteja. Na tentativa de levantar a mão até minha testa senti uma coisa se repuxar em minha pele e ao levantá-la com cuidado, uma mangueirinha de soro estava fundida a minha veia sendo segurada por um esparadrapo que mantinha a agulha no lugar.
E então, me causando uma dor de cabeça mais forte, a lembrança da noite de ontem veio em minha mente me causando desespero. Eu preciso saber onde Liam está, preciso saber se ele está bem e não quero ficar sozinha de jeito algum.
Antes que eu começasse a arrancar os fios presos a mim, a porta abriu e uma enfermeira apressada entrou veio até minha cama.
— A senhora deve permanecer em repouso, não faça movimentos brusco. Eu chamarei médico.
— Meu marido… — minha voz saiu em um fio — Eu preciso… Preciso vê-lo.
— A senhora precisa ficar calma, está desacordada há dois dias e precisa passar por exames.
Dois dias?  
Como assim dois dias se o acidente aconteceu ontem?
Um pontada forte na cabeça me fez fechar os olhos com força e não pude evitar deixar um gemido escapar. A voz da enfermeira me chamando estava longe e por mais que eu tentasse entender o que ela dizia, eu não conseguia.
E mais uma vez, fui engolida pela escuridão.



Pela segunda vez meus olhos queimaram ao que eu os abri inconsciente da luz sobre mim, mais uma vez fechei-os e mais uma vez tentei levar a mão até minha cabeça sendo, dessa vez, impedida por alguém que a segurou.
— Não movimente o braço tão bruscamente… Pode remover a agulha de sua veia.
Abri meus olhos com cuidado depois de me acostumar com a claridade e um homem alto de jaleco branco estava ao meu lado me olhando com atenção.
— Você se lembra o que aconteceu? — eu assenti lentamente com a cabeça — Sabe seu nome, onde está e com quem estava? — assenti mais uma vez o vendo fazer anotações em uma prancheta — Creio que a pancada em sua cabeça não resultou nenhuma sequela ao seu cérebro, mas ainda te deixarei em observação.
Ficar mais tempo? Não! Eu não posso ficar mais tempo confinada em um quarto irritantemente branco alheia do estado do meu marido.  
Percebendo minha agitação o médico pediu para que eu me acalmasse.
— L-Li-Liam… — lutei para que conseguisse dizer o nome do meu marido, minha boca está completamente seca e minha voz impotente.
— A senhora precisa se acalmar, seu marido está bem e está seguro em um dos quartos deste hospital. Não há com o que se preocupar.
Eu fui submetida a uma bateria de exames de todos os tipos para que constatassem que eu estou em perfeito estado, tirando alguns machucados no corpo e no meu rosto que pude vê quando minha mãe me ajudou a tomar banho.
Ao que parece, eu estou há três dias desacordada, depois que acordei no segundo dia, voltei a inconsciência deixando todos preocupados, mas deveria ser apenas o cansaço, segundo o médico.  
Ninguém me diz exatamente o estado de Liam, sempre respondem com “ele está bem", “está sendo bem tratado em outro quarto", “ele está seguro", mas isso não é o suficiente para me deixar tranquila. Se ele está bem e seguro, por que não veio me ver? Pelo que eu me lembro, ele tentou me proteger com seu corpo, não acho que ele tenha ficado exatamente bem.
A noite caiu mais uma vez e eu tive que continuar no hospital, apenas a mangueira do soro está enfiada em meu corpo, os fios já não são mais necessários e o bip bip enjoado já não soa mais para me deixar irritada. Eu passei o dia arquitetando um plano, meio insano, mas ainda assim a única coisa que talvez me deixará mais aliviada.
Segundo o médico que me atendeu, ele não estará de plantão essa noite e se eu precisasse de algo era só apertar o botãozinho ao lado da cama que as enfermeiras estariam a posto na recepção a espera de um chamado.  
O hospital estaria vazio, uma oportunidade perfeita para ir até o quarto do Liam que fica há dez portas do meu. Pelo menos essa informação eu consegui arrancar de Karen.
Abri a porta em um fresta para que eu observasse o corredor e ele está vazio como eu esperava, então sem pensar muito, eu saí do quarto caminhando apressada até o fim do corredor onde a porta com o número 13 estaria. Assim que me vi em frente a porta que eu procurava, apenas a abri com cuidado para não assustar Liam e entrei antes que fosse pega.
— Eu não chamei ninguém, vá embora!
A voz de Liam soou me fazendo sorrir por saber que ele está consciente e provavelmente bem. Me aproximei devagar caminhando até estar aos pés de sua cama e ele sequer olhou para ver de quem se tratava, apenas continuou encarando o teto sem graça daquele quarto.
— Amor, eu consegui fugir para te ver. — falei com um pouco de animação por vê-lo com meus próprios olhos.
— Você fez muito mal, não quero você aqui. — a voz dele foi rude e ele continuou sem me olhar.
— Eu precisava ver por mim mesma como você está.
— Pois agora que já viu, aconselho que saia daqui e procure um advogado. — minha testa franziu automaticamente em confusão — Peça o divórcio e seja livre.
— Por que? Por que eu faria isso? — minha mão pousou sobre a perna de Liam assim que ele me olhou.
— Não toque aí! — Liam esbravejou me assustando e com rapidez fiz o que ele mandou.
— Por que não posso tocar você? — eu sentia um bolo em minha garganta, não é possível que Liam me odeie.
— Por que eu não sinto… Eu não sinto as minhas pernas.






Um comentário :

  1. Cê pode fazer um imagine que o Harry é casado com (s/n) e tem um casal de filhos gêmeos,ele ignora a (s/n) e ela tenta chamar a atenção dele(chega a ficar nua na cama e ele nem liga) e acaba descobrindo que é traída com a Kendall.Final feliz por favor

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